Lixo do Mês - Dragonball Z Sagas (PS2)

Desenvolvedor: Avalanche Software
Distribuidor: Atari
Gênero: Luta
Ano de lançamento: Março de 2005

A seção Lixão foi feita para alertar o jogador sobre as porcarias lançadas, jogos caça-níqueis e games que nem deveriam ter saído da prancheta. Alguns critérios são avaliados como nas análises, mas não existe o "por que vale a pena" e os "contras", já que a própria seção se destina a isso.

Para inaugurar a seção, começo falando de um jogo que muitos fãs de Dragon Ball compraram pensando que seria algo bom no estilo Budokai, mas quebraram a cara ao serem presenteados com uma mecânica ruim, gráficos toscos e diversão zero.

A tentativa da desconhecida Avalanche de fazer um Dragon Ball no estilo aventura foi um fracasso. Provavelmente, empolgada com o sucesso da série, a empresa tentou entrar no embalo para ganhar um troco. O resultado não foi nada favorável para a empresa, principalmente para os fãs, que ficaram desapontados.

Pra começar, a idéia original do game seria vencer oponentes, ganhar experiência para comprar golpes e chegar ao chefe para habilitar uma nova parte da história. A idéia é boa, mas não funciona nesse jogo. O caminho a ser seguido é muito linear e tem objetivos que frustram muito, deixando o jogo repetitivo e cansativo, como por exemplo comprar alguma habilidade, proteger alguém ou procurar as esferas do Dragão. Como o caminho é um só, fica tudo muito simples e óbvio de ser encontrado, limitando o jogador a seguir em linha reta até o chefe.

A pior parte vem agora. A mecânica do jogo é horrível e os controles são imprecisos a ponto de deixar o jogador irritado, pois geralmente aparecem mais de 3 inimigos ao mesmo tempo na tela e a defesa fica sempre aberta a cada comando utilizado. É fácil notar os movimentos forçados do personagem ao se usar um combo, e mais fácil ainda é começar a apanhar para o inimigo, devido a lentidão do próprio personagem. Como muitos inimigos possuem ataques de longo alcance, é preciso ficar enrolando para achar a hora certa de atacar, o que desmotiva. A mira também atrapalha e os golpes, a princípio, são muito fracos e sem graça.

Os gráficos são inferiores para o PS2, mas cumprem seu papel apesar de mal acabados. O áudio faz sua parte, porém irrita na hora usar os ataques. O que anima são as cenas do animê entre uma fase e outra, mas elas ficam sem nexo muitas vezes, para quem não é fã da série.

O jogo oferece opção para dois jogadores, mas isso só serve para repartir o sofrimento e agonia com seu amigo, que provavelmente deixará o controle de lado em pouco tempo.

Prós: Cenas do anime entre as fases.

Avaliação
Gráficos: 5.0
Áudio: 6.0
Jogabilidade: 1.5
Replay: 0.0
Geral: 3.1

Zerado: 25% (após isso, deu pra avaliar o jogo como um todo)
Comentários: Não há razão para insistir num jogo como esse. Se caso conseguir zerar e passar pelos chefes apelativos, parabéns, você gosta de sofrer!