Divirta-se!

Aqui você encontra notícias e análises sobre diversos consoles, incluindo os da nova geração e os que deixaram saudades. Divirta-se \o

domingo, setembro 06, 2009

Seção Retrô - Final Fantasy Mystic Quest (SNES)

Encare esse Final Fantasy como um jogo à parte da série
Final Fantasy Mystic Quest (SNES)

Desenvolvedor: Square Enix
Distribuidor: Square Enix
Gênero: RPG
Lançamento: Setembro de 1993 (EUA)

Tenho que me desculpar. Acho que deixei os poucos fãs de games que acompanham este blog na mão. Mesmo assim, estarei atualizando volte e meia!

Inaugurando outra seção pra galera que curte os jogos antigos que marcaram a infância: Seção Retrô. Uma vez ou outra pinta algum jogo antigo legal que dá vontade de zerar, então ele será analisado e postado aqui, fiquem atentos!

Os cristais são o centro da história, que por sinal é fraquinha fraquinha...Final Fantasy Mystic Quest passou um pouco despercebido do público, por se tratar de um jogo simples e que não fez sucesso. A meta da Square era criar um rpg simples para iniciantes começarem antes de encarar o Final Fantasy normal, principalmente nos EUA, que não tinha muitos consumidores de RPG.

É possível cortar árvores no jogo. Que safadeza com a natureza, hein Square?A história é sobre o cavaleiro Benjamin (na versão americana), o "escolhido" da profecia para recuperar os 4 cristais que foram roubados da Focus Tower. Sem eles ocorre um desequilíbrio na Terra, fazendo monstros aparecerem por todos os cantos. O objetivo do herói é restaurar os cristais e garantir a paz na Terra.

Reze pra começar atacando, assim você gasta um turno a menos. Os combates são beeem enjoativos e qualquer coisa que ajude a matar os montros já ajuda.Diferente dos outros Final Fantasy's, a fórmula usada em Mystic Quest pode ser uma mistura de Zelda e Chrono Trigger (apesar deste último ter sido lançado bem depois). É possível usar as armas fora do combate para atravessar o cenário, como por exemplo um machado que serve para cortar árvores, além de combater inimigos. Outra diferença é que o jogador pode ver os inimigos na tela e pensar se quer entrar em combate com eles (mesmo que a maioria deve ser obrigatóriamente eliminada). O combate é a velha marca de Final Fantasy: por turnos mas muito mais simplificada, já que os parceiros que o herói arruma durante sua jornada podem atacar automáticamente e existe pouca estratégia nas lutas.

Monstros são repetidos o jogo inteiro. Mudam de cor e de nome, mas a estratégia é a mesma...espere, que estratégia?Poucas magias estão disponíveis, mas ajudam muito na hora em que algum chefe aparece. Geralmente o jogador encontra grupos de três monstros por luta, que é o máximo. Como as armas principais dão conta do recado, as magias ficam guardadas para algum chefe ou quando se precisa usar a cura. Depois de algum tempo, o jogo começa a se tornar realmentente monótono, pois é preciso enfrentar os mesmos inimigos inúmeras vezes em cada calabouço. O processo se torna repetitivo e chato, já que facilmente se descobre como matar tal monstro em tantos turnos, usando apenas a espada, por exemplo.

Alguns mapas são bem vazios. A única coisa que te impede de seguir em frente, são os montros repetidos.A história não empolga e é simples demais. Existem poucos diálogos e dá pra perceber que o foco do jogo são as lutas e passagens de um cenário a outro usando suas armas. Os gráficos são simples pra época e enjoam depois de um tempo, principalmente o design dos monstros, que mudam de cor na maioria das vezes para mostrar que são mais difíceis. As músicas chegam a dar dor de cabeça depois de algumas horas, quando se chega na metade do jogo. As do combate então...recomendo sair para jogar uma bola e fazer algo melhor a cada meia hora, caso contrário vai cansar facilmente.

As vezes o jogo oferece...hmmm, mais batalhas para você se 'divertir'. Após vencer 10 seguidas, você ganha um item.Caso queira relembrar como foram os primeiros Final Fantasy's e não tem o que fazer, Mystic Quest é uma boa pedida. É preciso ter muita força de vontade para terminar, principalmente paciência, mas não deixa de ser um RPG.


Ficou famoso na época?
Por levar a marca Final Fantasy já parece ser algo bom, mesmo que seja um dos piores da série. O jogo não foi muito comentado na época e é discriminado por apresentar um conteúdo inferior aos outros Final Fantasy's

Prós: Jogabilidade diferente nas partes do cenário e mapas.
Contras: Gráficos e áudio enjoativos, repetitivo.

Avaliação
Diversão: 6.5
Áudio: 6.0
Jogabilidade: 8.0
Dificuldade: 5.0
Geral: 6.3

Comentários: Não existe um "replay", caso você zere, é isso aí e acabou. São poucas as partes de exploração, o jogo se torna bem linear em diversos pontos, exceto nas dungeons mais extensas. A dificuldade encontrada é aguentar as lutas simplórias repetidas, tirando um e outro chefe mais complicado.

Um comentário:

  1. RPG bao de NES é Crono taigres. ahuahhauhauhua nao sei como se escreve. Sei que zerei para DS e gostei muito! Abraços!

    ResponderExcluir