Desenvolvedor: Pyramid/InterlinkDistribuidor: Sony Computer Entertainment
Gênero: Ação
Lançamento: Fevereiro de 2008
Patapon é viciante. É o que você precisa saber de início, se gosta de jogos com ritmo e puzzle misturados com uma boa estratégia. O game parece bem simples de início, mas se mostra desafiador ao longo da primeira experiência jogando, mergulhando o jogador num universo único e carismático.
Com gráficos simples que cumprem seu papel, o modelo dos personagens, as fases e os menús tem um estilo clean misturados com tribal. E é justamente isso que Patapon é, uma tribo de criaturas que louvam um deus, o Todo Poderoso Patapon - você - para que tenham sucesso nas missões e nas conquistas. Através de tambores especiais, você comanda os bixos para batalhar. Cada tambor corresponde a um botão, totalizando quatro que, misturados, formam o ritmo do jogo e dão vida aos personagens.
O dois primeiro tambores são os fundamentais, o jogador o ganha logo no início: o Pata e o Pon. Usando a combinação "Pata, Pata, Pata, Pon" no ritmo certo, as criaturas irão obedecer o comando de se mover a frente. Já outra sequência é a "Pon, Pon, Pata, Pon", que faz as criaturas atacarem quem estiver perto. Os ritmos e sequências são dominadas facilmente após jogar um pouco, e tudo fica mais divertido quando são usados sem erro. Caso acerte, os Patapons irão cantarolar a mesma "música" tocada, e após isso é preciso continuar com outras sequências. Errando, o ritmo para e eles avisam ou falam algo.
Quanto mais acertos diretos, mais "combos" são formados. Quando o jogador "toca" a sequência corretamente até 10 vezes seguidas sem errar, o modo Fever é ativado. Este modo permite que os Patapons ataquem com mais força, corram mais rápido, ganhem mais defesa, entre outros.Ufa! Terminada a explicação sobre a sequência, vamos ao mundo do jogo. Existem diferentes tipos de Patapons. No início estão disponíveis apenas os Yaripons, lanceiros que obedecem os comandos como qualquer outra classe que o jogador for encontrar. Um pouco adiante aparecem os Tatepons, que portam machados, espadas e armas brancas gerais, e os Yumipons, poderoso arqueiros que tem seu dano triplicado no modo Fever. Existem mais três classes enquanto o jogador passa pelo game, mas as fundamentais seriam essas.
Cada fase no jogo conta a história do povo e suas batalhas. Algumas fases são de caça, podem ser jogadas frequentemente para obter itens como carne e galhos, que são usados para fazer novos Patapons, mais fortes. Esses patapons recebem diferentes nomes, e pertecem a outras espécies, com suas diferenças. Por falar em itens, escudos, armas e acessórios caem dos inimigos mortais da tribo Patapon: os Zigotons. Estes seres são responsáveis pela guerra e possuem um arsenal parecido com o da sua tribo.
Mas não pense que são apenas missões fáceis que aparecem. O jogo é bem complicado em várias partes, que exigem maior exploração do jogador e táticas diferentes. Os chefes, por exemplo, são poderosos e devem ser estudados com cuidado para não se perder o exército inteiro numa simples batalha.
Com suas 30 e poucas missões, Patapon prende o jogador por horas. A dificuldade dos chefes é elevada a cada batalha contra o mesmo, e deixam o jogo maior ainda caso queira vencer para pegar os melhores itens. Minigames também estão disponíveis para que itens diferentes sejam adquiridos. Existem missões que frustram pela sua dificuldade, mas sempre há um meio certo de vencer.Seja pelo gráfico clean ou pela batida do tambor, Patapon empolga e é recomendado a qualquer pessoa que tenha um PSP!
Por que vale a pena?
Horas a fio serão gastas no jogos e, caso você seja daqueles que gosta de upar e deixar seus personagens fortes ao extremo, Patapon é recomendadíssimo, com diversos itens a serem pegos e segredos a serem liberados.
Prós: Gráficos simples que dão um show, estilo próprio, ritmo viciante e muita coisa pra se fazer.
Contras: Algumas missões e chefes podem deixar o jogador irritado por causa da dificuldade. Várias missões precisam de um certo requisito para serem completadas.
Avaliação
Gráficos: 8.5
Áudio: 9.0
Jogabilidade: 9.5
Replay: 9.0
Geral: 9.0
Zerado: 75%
Comentários: Depois de zerar, o jogo deixa disponível todos os chefes e fases de caça para que o jogador coloque os Patapons no máximo. Cada vez que você mata um boss, itens raros tem uma certa chance de cair. Quanto mais difícil o boss, maiores as chances, por isso mãos à obra!







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Crisis Core: Final Fantasy VII é exclusivo para PSP e conta a história de Zack Fair, um SOLDIER de segunda classe a serviço da Shinra Company, que tem o sonho de se tornar um herói. A trama gira em torno do rapaz, revelando partes desconhecidas do antigo Final Fantasy VII, para PS1. A história, como não poderia deixar de ser, é sublime e deixa o jogador ansioso para descobrir o que vai acontecer em cada parte. O protagonista é cativante, o que ajuda nas partes mais sérias.
O sistema de batalha é o grande diferencial neste Final Fantasy. Ao contrário da maioria, Crisis Core mistura Ação com RPG, quase como em Kingdom Hearts. Enquanto você anda pelo mapa, aparece um inimigo e o sistema de batalha entra em ação, onde é possível selecionar suas ações com o L e R, como: usar matérias (magias), desviar, proteger, correr e obviamente, atacar. Quando os inimigos são derrotados, o sistema "fecha" e só é possível andar e falar com as pessoas. Esse é o diferencial de Kingdom Hearts, mas é apenas um exeplo.
Muitos sistemas foram implementados no jogo, como a fusão de matérias e as missões. Quando acessar um save point, poderá entrar nas missões que o ajudam a melhorar seu personagem, pegar level e itens raros. Existem 300 missões no jogo, aumentando e muito o tempo necessário para pegar 100%.
O som é perfeito para o jogo, ainda mais no portátil da Sony. É possível notar com perfeição o som de passos, monstros, magias e a voz dos personagens. As músicas ajudam o jogador a entrar no clima da história, tanto que algumas foram remixadas do jogo original.




O jogo começa num simples tutorial (pra variar) que ensina os comandos básicos. Como o jogo é plataforma, não é possível se perder e os comandos são bem simples. Após andar um pouco, o jogador se depara com um evento: um ladrão tentando assaltar uma mulher. É aí que entra a sacada do novo game do cabeça de teia. É possível escolher entre três opções a princípio, para cada evento, que vai se desenrolando dependendo da sua escolha. Exemplicando: na cena do ladrão, o jogador poderá escolher entre ajudar (bom), fazer um comentário ou prolongar o evento (médio) ou simplesmente deixar ela ser assaltada (ruim). Cada opção escolhida influencia na sua reputação. Fazendo coisas ruins, você aumenta a má fama, que serve para o lado negro do homem aranha, o simbionte. Por outro lado, as escolhas "certas" levam o herói a caminha para o lado do bem, aumentando o poder da roupa normal.
Além dos pontos de fama, existem os pontos ganhos matando inimigos. Estes servem para comprar alguma habilidade para o herói. Por exemplo: é preciso ter 5 pontos de má fama e gastar 50 pontos de combate para comprar a primeira habilidade. Não são muitas as opções, mas garantem um bom tempo para serem adquiridas. Outra funcionalidade implementada é o uso de "Boosts" que servem para deixar o herói mais forte/resistente/imune por um tempo ou pedir a ajuda de algum personagem conhecido, como o Wolverine. Quando algum outro herói é chamado, a tela congela e mostra uma animação do ajudante "limpando a tela". É simples, mas funciona legal no portátil.
A história não fica bem clara no início, já que não existe um vídeo de introdução nem nada parecido. Dá pra sacar que a cidade está sendo atacadas pelos simbiontes aos poucos, quando o protagonista recebe mensagens de Nick Fury pedindo ajuda. A partir daí, é preciso passar as fases para entender a jogada e montar um plano antes que Nova Iorque seja devorada por simbiontes.
Gráficos bem polidos deixam o jogo mais bonito, já que seria um 2D e meio, com cenas vistas de outro ângulo. Existem algumas falhas no cenário e poucos bugs na mecânica, mas nada muito crítico. O áudio não é muito perfeito, mas cumpre seu papel, principalmente nas partes dubladas, que são poucas. Na maioria das vezes o jogador se depara com textos entre as conversas, mas quem entende inglês vai rir das piadas que o cabeça de teia solta entre uma cena e outra.
Spiderman Web of Shadows: Amazing Allies Edition é o tipo de jogo para passar o tempo tranquilo sem se estressar. O combate é muito bom, deixando o jogador emendar combos e brincar com os inimigos. As escolhas são variadas e influenciam um pouco nas fases, deixando o jogador pensar o que aconteceria se tivesse feito a outra. É uma pena que na versão do portátil elas não chegam a mudar as fases, que são obrigatórias, assim como a maioria dos diálogos das missões.





