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domingo, maio 30, 2010

Prototype (Xbox 360)

Desenvolvedor: Radical Entertainment
Distribuidor: Activision
Gênero: Ação
Lançamento: Junho de 2009
Outras plataformas: PS3, PC

Tempão sem fazer análises por aqui, vou "começar o ano" falando sobre o quase recente Prototype, para Xbox 360, lançado ano passado e que na época causou muito alarde.

Prototype é um jogo de ação no estilo Free Roaming (liberdade de movimento e uso de habilidades fora da missão, como nos GTA's) ambientado na cidade de New York. Pra resumir, pense num Spiderman misturado com Hulk. Essa é a idéia básica do jogo: ambiente livre, liberdade de exploração com ajuda de movimentos únicos e destruição.

A princípio, os gráficos são razoavelmente belos de dia. O personagem se destaca entre os pedestres, mas há um bom nível de detalhes, já que cada pedestre é diferente do outro, dando a sensação da cidade estar "viva". Mas a noite, os efeitos de iluminação não se destacam tanto, já que há pouca luz.

A história chama atenção, mas pode cair no clichê do personagem revoltado. Alex Mercer acorda numa sala, sua cabeça está confusa e ele não se lembra de nada, apenas das experiências feitas com ele, de sangue e vozes. Alex descobre que é mantido preso e consegue escapar. Não demora pra entender que algo diferente aconteceu com ele. Seus poderes vão se revelando pouco a pouco no game, como pulo sobre-humano, garras que se sintetizam a partir de tecidos do seu corpo, como se pudesse se transformar, velocidade sobre-humana e resistência. O objetivo do rapaz é simples: descobrir o safado que fez isso com ele e recuperar a sua memória.

Após avançar um pouco no game, o jogador irá descobrir que o protagonista não foi o único alvo da experiência. Partes da cidade estão infectadas com um tipo de parasita, praticamente transformando as pessoas em zumbis. O exército, que está atrás de Alex, tenta também combater os infectados. Neste ponto a iluminaçãodá um show: áreas de infectados aparecem em tom avermelhado e deixam a tela escura; áreas normais deixam o padrão de iluminação puxado pra branco e áreas isoladas pelo exército ficam em tom azulado.

A jogabilidade é o pilar que sustenta prototype. O jogador pode arremessar carros e qualquer objeto, escolher diversas "armas naturais" para transformar (garras, chicote), escalar prédios no maior estilo le parkout e consumir pessoas. Esta última habilidade garante a segurança do protagonista, já que para fugir do exército, muitas vezes é necessário se transformar num pedestre comum. Além disso, cada vez que Alex consome uma pessoa, ele absorve as memórias e habilidades desta. Sendo assim, o modo steath do jogo é ligado ao consumo de soldados; algumas missões pedem para que Alex se infiltre nas bases do exército e roube memórias dos generais. Como se não bastasse, ainda é possível dirigir tanques e pilotar helicópteros. Estes veículos são fundamentais para destruir prédios do exército ou infectados pelo vírus.

A Blade é uma das melhores opções para destruir tanquesOs efeitos sonoros do jogo são medianos. Alguns casos de falha no som ocorrem quando há muitos objetos para serem carregados junto com explosões. Existem poucas músicas, e quem curte um metal junto da

Prototype é o tipo de jogo pra pessoas que curtem exploração de cenário e destruição com muito sangue. Nada de realismo, o assunto aqui é destruição. Jogar pessoas longe e corta-las com a habilidade de lâmina torna-se divertido, e caso isso canse, basta optar pelos minigames e caçar as pessoas com memórias referentes ao passado de Alex.

Por que vale a pena?
Pelo fato de deixar o jogador brincar com a cidade como quiser, além da violência explícita que muitos queriam ver.

Prós: Jogabilidade fluída, diversos poderes, sangue e destruição exagerada.
Contras: Dificuldade pode aumentar consideralvemente em alguns pontos.

Avaliação
Gráficos: 7.5
Áudio: 8.0
Jogabilidade: 9.0
Replay: 8.0
Geral: 8.0

Zerado: 80%
Comentários: Diversão garantida. Sabe quando você quer descontar a raiva do chefe em algo? O jogo serve pra isso, contando que você não faça certas missões que te deixam com mais raiva ainda.

Por: Matt

Um comentário:

  1. É rapaz! Esse vou querer jogar sim!Parabens pelo blog muito bem escrito!

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