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segunda-feira, dezembro 26, 2011

Assassin's Creed (Xbox 360)


Desenvolvedor: Ubisoft Montreal
Distribuidor: Ubisoft
Gênero: Ação/Aventura
Lançamento: Novembro de 2007
Outras plataformas: PS3, PC

Após o anúncio de Assassins Creed, na E3 de 2006, muitos fãs ficaram divididos. Perder parte da saga que marcou a era PS2 - Prince of Persia - para dar lugar a um novo tipo de franquia era algo duvidoso. Mesmo assim, depois de imagens e trailers serem divulgados nas midias, o jogo começou a conquistar espaço no coração dos fãs de parkour, Tomb Raider e, obviamente, Prince of Persia.

Muito hype para um jogo pode destruí-lo. Enquanto se espera, a imaginação vai fazendo a sua parte e no fim, o jogo não é bem aquilo que você pensava. Com Assassins Creed aconteceu o mesmo, apesar do sucesso.

Mapa do jogo

A história se ambienta em setembro de 2012, focando-se em Desmond Miles, um bartender sequestrado e levado a um laboratório de uma empresa chamada "Indústrias Abstergo", que conduz pesquisas sobre memória genética. Através de sessões com Desmond, o jogador toma conhecimento de que ele é o descendente de Altaïr Ibn La-Ahad ("Filho de Nenhum"), um membro do "Clã dos Assassinos" de 1191, que esteve em uma missão de obter um "Pedaço do Éden", um artefato capaz de criar ilusões, dos Templários.

Estas "sessões" são criadas pelo Animus, um tipo de máquina que faz Desmond "voltar ao passado" revivendo os passos de seu ancestral. É nessa hora que você abusa da jogabilidade mostrada nos trailers.

Animus, onde Desmond passa a maior parte do jogo revivendo a história do seu antepassado

Os gráficos são belíssimos no console e trazem a essência da época. Por diversas vezes você se perde no céu do jogo e se pega admirando alguma cidade de longe. Há partes em que o jogo te força um pouco a fazer isso, mas acaba sendo um destaque.

Aprecie a vista do jogo

A mecânica é bem elaborada e oferece uma jogabilidade mediana. As falhas podem ser notadas no decorrer da jogatina e isso incomoda pois é constante. Por diversas vezes você irá travar no cenário, pular para o prédio errado e cometer algumas esquisitices, como atravessar um inimigo. Isso se deve à sensibilidade do toque. Quando o jogador corre para perto de algum prédio, a engine interpreta a subida de Desmond para escalar o bendito, mas nem sempre você vai querer fazer isso, principalmente numa fuga, onde os inimigos arremessam pedras para te derrubar durante a escalada.

Leap of Faith, tem que ter coragem pra se jogar num monte de feno!

Um ponto positivo no jogo são pequenos detalhes que tornam o mesmo próximos do real. Pressionando B, Desmond empurra levemente as pessoas na multidão para abrir espaço, já que precisa passar desapercebido. Isso parece pouco, mas não é visto em qualquer game. Outro ponto é a sensibilidade do cenário. Basta chegar perto de uma escada ou nível maior que o personagem coloca seu pé ali, pronto para escalar, ou encosta sua mão na parede a fim de parar o corpo do choque.

Pode-se marcar o cidadão para seguí-lo, ou sentar num banco para ouvir a fofoca dos templários

Na hora do combate, o jogador pode optar entre punhos, espada ou adaga. Cada um deles são específicos para certas missões, como arrancar informações de um cidadão (punhos), guerrear com soldados inimigos (espada) ou matar silenciosamente (adaga escondida). Outras armas estão disponíveis, mas basicamente, estes três modos são usado nos jogos inteiro.
A parte que aborrece ou nos deixa entediados, é a repetição destas missões. Você sempre terá que interrogar um cara para descobrir que o templário (chefe) a ser morto está em tal lugar ou planejando alguma façanha. Todo capítulo se baseia nesse círculo de missões, que cansam depois de certo tempo.

É possível se misturar em meio a multidão

Para haver uma pausa entre a repetição de missões, a cada capítulo Desmond sai do Animus e passa a descobrir mais sobre o local em que está preso. Nesta parte não há muita ação a não ser andar pelo local, conversar com as pessoas e bisbilhotar o email. Não irei citar nada aqui que envolva , mas garanto que vale a pena jogar pela história, que no final se torna surpreendente!


Para quem é recomendado?
Para aqueles que gostam de mundo aberto, andar a cavalo, contemplar belos gráficos e andar por aí sem ter muito objetivo a não ser visualizar as belas paisagens e coletar bandeiras nos telhados da vizinhança.
Vale a pena? Com certeza! Para conhecer o início da cultuada série Assassin's Creed, vale. Mas não se empolgue; se você tem pavio curto com missões chatas, fique longe, pois o jogo bate na mesma tecla o tempo todo.
Prós: Belos cenários, detalhes de jogabilidade inovadores.
Contras: Repetitivo, mecânica não ajuda em diversas partes, alguns bugs bizarros.

Avaliação
Gráficos: 9.0
Áudio: 8.5
Jogabilidade: 8.5
Replay: 5.0
Geral: 7.5

Zerado: 60%
Comentários: Após zerar o jogo, não se tem muita escolha a não ser pegar algumas bandeiras espalhas pelo mundo e completar em 100% o jogo coletando os itens restantes. Não há muita razão para se fazer isso, mas enfim...

Curiosidades:
* Mencionou-se na entrevista de UbiDays que Altaïr não é religioso, mas é espiritualizado e é o filho de uma mãe cristã e um pai muçulmano.
* É considerado pela produtora o jogo mais longo da franquia tendo mais de 50% de tempo no modo historia do que seus antecessores
* A Ubisoft afirmou que o jogo vendeu mais de 2,5 milhões de cópias até 13 de dezembro de 2007, excedendo suas expectativas iniciais.

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